O líder do PAIGC, principal partido no Parlamento da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, acusou hoje o Presidente do país, José Mário Vaz, de ser "um verdadeiro líder da oposição" ao Governo.
Numa conferência de imprensa Domingos Simões Pereira, que analisava o discurso de José Mário Vaz no Parlamento na passada terça-feira, considerou que a atuação do chefe de Estado guineense "mais se assemelha a de um líder da oposição".
"Um convite ao Presidente: Queremos começar a ver o Presidente como o
nosso Presidente e não como um líder da oposição. Ele é o primeiro
magistrado da nação e não líder da oposição", disse Simões Pereira, em
crioulo, perante os militantes na sede do Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Para Domingos Simões Pereira, o discurso de José Mário Vaz no Parlamento "tem algumas partes de se louvar", mas, disse, apresenta elementos "que mais se assemelham ao discurso de um líder da oposição".
O líder do PAIGC afirmou que o chefe de Estado "demonstrou de forma clara" que se posicionou do lado dos 15 deputados deste partido mas que se encontram em rota de colisão com a direção.
Domingos Simões Pereira aconselhou José Mário Vaz a deixar funcionar o Parlamento, dentro das normas previstas na Constituição e no regimento, avisando-o de que cometeria um erro político ao pensar que "pode substituir a vontade do povo" guineense.
"O povo escolheu, nas urnas, o PAIGC e outros quatro partidos para legislarem no Parlamento e deu uma maioria absoluta ao PAIGC para formar Governo, portanto, não pode agora o Presidente substituir essa arquitetura feita pelo povo", defendeu Simões Pereira.
Para o líder do PAIGC, o melhor que o Presidente guineense tem a fazer é "perceber que não faz parte do jogo" entre os partidos, pelo que, frisou "nem vale a pena que calce as botas para o jogo", disse.
Quanto à possibilidade de José Mário Vaz demitir o atual Governo, Domingos Simões Pereira entende que seria "outro erro", pelo que aconselha-o a "guardar o decreto" (de exoneração) e trabalhe no sentido de promover a paz no país, observou.
Lusa.
Para Domingos Simões Pereira, o discurso de José Mário Vaz no Parlamento "tem algumas partes de se louvar", mas, disse, apresenta elementos "que mais se assemelham ao discurso de um líder da oposição".
O líder do PAIGC afirmou que o chefe de Estado "demonstrou de forma clara" que se posicionou do lado dos 15 deputados deste partido mas que se encontram em rota de colisão com a direção.
Domingos Simões Pereira aconselhou José Mário Vaz a deixar funcionar o Parlamento, dentro das normas previstas na Constituição e no regimento, avisando-o de que cometeria um erro político ao pensar que "pode substituir a vontade do povo" guineense.
"O povo escolheu, nas urnas, o PAIGC e outros quatro partidos para legislarem no Parlamento e deu uma maioria absoluta ao PAIGC para formar Governo, portanto, não pode agora o Presidente substituir essa arquitetura feita pelo povo", defendeu Simões Pereira.
Para o líder do PAIGC, o melhor que o Presidente guineense tem a fazer é "perceber que não faz parte do jogo" entre os partidos, pelo que, frisou "nem vale a pena que calce as botas para o jogo", disse.
Quanto à possibilidade de José Mário Vaz demitir o atual Governo, Domingos Simões Pereira entende que seria "outro erro", pelo que aconselha-o a "guardar o decreto" (de exoneração) e trabalhe no sentido de promover a paz no país, observou.
Lusa.
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