quarta-feira, 20 de abril de 2016







Resultado de imagem para jose mario vaz

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse ontem num discurso ao país que não tenciona dissolver o Parlamento mas não esclareceu se vai ou não demitir Governo, tendo contudo, recomendado diálogo aberto e franco.

Num discurso de cerca de 30 minutos, José Mário Vaz teceu, de forma implícita, duras criticas ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) - certamente aludindo a situação de abandono das negociações, assertivamente, desencadeadas por iniciativas do Presidente da Republica, que acabou por ser inconclusivo pelo abandono e recusa de forma categórica e irreversível do Presidente do PAIGC -, acusando-o de ter atitudes de bloqueio, visando levá-lo a dissolver o Parlamento e, consequentemente, convocar eleições antecipadas. 
 
"Reitero mais uma vez que não tenciono dissolver a Assembleia Nacional Popular (ANP) e consequentemente convocar eleições legislativas antecipadas", disse o chefe de Estado guineense, pontuando que a resolução da crise política no país passa pela negociação aberta e séria.  

O PAIGC versus DSP, que protagonizou muitas cenas de desvios de fundos públicos e privados, e que receando ser preso pela justiça guineense sugeriu que a única forma de levar a Guiné-Bissau a sair desta crise política – criado por sí próprio, no âmbito de implementação da sua politica de terra queimada -  é através da convocação de novas eleições que seriam gerais, legislativas e presidenciais.

Esta proposta do DSP peca por ser nojenta e tendencial, além de encerrar vícios de formato maquiavélico e de frustração de um politico falhado, que mais uma vez quer fazer fuga para frente, a fim de tentar escapar as garras da justiça, que lhe morde os pés por conta de utilização indevidas de dinheiros públicos e de fundo do sector privado.
 
IN ditadura do progresso

Sem comentários:

Enviar um comentário

NOVO CODIGO DE ESTRADA ENTRA EM VIGOR

A Guiné-Bissau tem desde sexta-feira novo Código de Estrada que substitui outro que vigorava há 60 anos, portanto desde a época colonial. ...