O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse ontem num discurso ao país que não tenciona dissolver o Parlamento mas não esclareceu se vai ou não demitir Governo, tendo contudo, recomendado diálogo aberto e franco.
Num discurso de cerca de 30 minutos, José Mário Vaz teceu, de forma implícita, duras criticas ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) - certamente aludindo a situação de abandono das negociações, assertivamente, desencadeadas por iniciativas do Presidente da Republica, que acabou por ser inconclusivo pelo abandono e recusa de forma categórica e irreversível do Presidente do PAIGC -, acusando-o de ter atitudes de bloqueio, visando levá-lo a dissolver o Parlamento e, consequentemente, convocar eleições antecipadas.
"Reitero mais uma vez que não tenciono dissolver a Assembleia Nacional Popular (ANP) e consequentemente convocar eleições legislativas antecipadas", disse o chefe de Estado guineense, pontuando que a resolução da crise política no país passa pela negociação aberta e séria.
O PAIGC
versus DSP, que protagonizou muitas cenas de desvios de fundos públicos e
privados, e que receando ser preso pela justiça guineense sugeriu que a única
forma de levar a Guiné-Bissau a sair desta crise política – criado por sí
próprio, no âmbito de implementação da sua politica de terra queimada - é através da convocação de novas eleições que
seriam gerais, legislativas e presidenciais.
Esta
proposta do DSP peca por ser nojenta e tendencial, além de encerrar vícios de
formato maquiavélico e de frustração de um politico falhado, que mais uma vez
quer fazer fuga para frente, a fim de tentar escapar as garras da justiça, que lhe
morde os pés por conta de utilização indevidas de dinheiros públicos e de fundo
do sector privado.
IN ditadura do progresso
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