O
Presidente norte-americano, Barack Obama, instou, este sábado, jovens a
lutarem "pela mudança e pelo progresso" e a recusarem "o cinismo e o
pessimismo", no segundo dia da sua visita ao Reino Unido.
Em Londres, Obama participou numa sessão de perguntas e respostas com uma plateia formada por 500 jovens.
"Estou
aqui para pedir que recusem a noção de que existem forças que não
podemos controlar. Como disse John Fitzgerald Kennedy (falecido
Presidente norte-americano): os nossos problemas foram feitos pelo homem
e o homem pode resolvê-los", afirmou.
Na
intervenção que fez, o Presidente lembrou que a segurança e os esforços
para evitar atentados terroristas nos Estados Unidos e no Reino Unido
são "um dos grandes desafios" e uma das "prioridades máximas".
O
referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, que
decorre a 23 de junho, não foi abordado, mas Obama deixou também um
apelo aos jovens para rejeitarem "o isolacionismo" e a "xenofobia".
Questionado
sobre qual será o seu legado como Presidente, Obama disse que só poderá
responder dentro de 10 anos, mas considerou que se manteve "fiel a si
próprio".
Referiu, no entanto, que
sente "orgulho" de alguns feitos e apontou como exemplos as alterações
introduzidas no sistema de saúde norte-americano e "salvar a economia
mundial de uma grande depressão".
Neste
encontro, o Presidente norte-americano defendeu o acordo de comércio
livre que está a ser negociado pela União Europeia e Estados Unidos,
conhecido como TTIP, e considerou que existem "barreiras" devido "aos
interesses" particulares de cada país.
"Se
conseguirmos (chegar a acordo), serão criados milhões de empregos (...)
e haverá benefícios dos dois lados do Atlântico", indicou, reconhecendo
que não é fácil alcançar acordos comerciais.
No domingo, Obama vai estar na Alemanha, onde será recebido pela chanceler Angela Merkel.
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