Bissau - O governo da Guiné-Bissau decretou dois dias de luto nacional, domingo e segunda-feira, em memória dos 22 mortos na explosão de um veículo de transporte colectivo que na sexta-feira terá passado sobre uma mina, disse hoje à Lusa fonte governamental.
O acidente aconteceu a meio da tarde no caminho entre as povoações de Bissorã e Cheia, no interior do país.
De acordo com o balanço mais recente, o número de mortos ascende já a 22 e continua a haver feridos em estado grave no Hospital Simão Mendes, em Bissau.
O executivo reuniu-se domingo em conselho de ministros extraordinário dedicado ao desastre e para além de decretar dois dias de luto nacional decidiu também criar uma comissão de inquérito, presidida pela ministra da Justiça, Carmelita Pires, para averiguar as causas do acidente.
Segundo a mesma fonte, o veículo ter-se-á desviado do caminho em terra batida por estar muito degradado, devido às chuvas, e ao tentar encontrar melhor piso activou uma "mina anti-tanque reforçada".
O dispositivo deverá ter sido colocado há mais de 40 anos, durante a guerra pela independência, sendo a terceira vez que uma explosão deste género acontece naquela zona, referiu a mesma fonte.
Foi uma área em que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) "actuou fortemente" durante o conflito, acrescentou.
Eventuais medidas para tratar o problema serão discutidas depois de conhecido o relatório da comissão de inquérito, cujo trabalho será feito "com urgência".
O executivo decidiu ainda criar uma comissão de solidariedade para apoiar os familiares das vítimas que será presidida pela ministra da Mulher, Família e Coesão Social, Bilony Nhassé.
O acidente aconteceu a meio da tarde no caminho entre as povoações de Bissorã e Cheia, no interior do país.
De acordo com o balanço mais recente, o número de mortos ascende já a 22 e continua a haver feridos em estado grave no Hospital Simão Mendes, em Bissau.
O executivo reuniu-se domingo em conselho de ministros extraordinário dedicado ao desastre e para além de decretar dois dias de luto nacional decidiu também criar uma comissão de inquérito, presidida pela ministra da Justiça, Carmelita Pires, para averiguar as causas do acidente.
Segundo a mesma fonte, o veículo ter-se-á desviado do caminho em terra batida por estar muito degradado, devido às chuvas, e ao tentar encontrar melhor piso activou uma "mina anti-tanque reforçada".
O dispositivo deverá ter sido colocado há mais de 40 anos, durante a guerra pela independência, sendo a terceira vez que uma explosão deste género acontece naquela zona, referiu a mesma fonte.
Foi uma área em que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) "actuou fortemente" durante o conflito, acrescentou.
Eventuais medidas para tratar o problema serão discutidas depois de conhecido o relatório da comissão de inquérito, cujo trabalho será feito "com urgência".
O executivo decidiu ainda criar uma comissão de solidariedade para apoiar os familiares das vítimas que será presidida pela ministra da Mulher, Família e Coesão Social, Bilony Nhassé.
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